Todo
ranzinza tem sua kriptonita
Ganhei o livro de presente e reservei para tentar fazer
uma maratona literária, em que leria um livro por dia, já que este é bem
fininho. Entretanto precisei de algo rápido e tranquilo para ler intercalado
com um livro mais denso e ressuscitei “A vida do livreiro A. J. Ficry”. Não sabia
nada sobre o romance e acho que isso me ajudou a gostar ainda mais da obra. Não
sabia nada dele, não esperava nada dele. E me surpreendi a cada página.
O enredo de início para o típico de uma comédia
romântica: o moço solitário, que já se acha velho, sem esperanças e ranzinza. Até
o dia em que a mocinha dos seus sonhos aparece para curar suas feridas e baixar
sua guarda, derretendo a armadura, como a kriptonita do Superman. Mas o mais
legal é que essa mocinha não é quem nós esperamos. E o que deveria ser uma
comédia romântica vira um drama familiar, depois uma crítica ao sistema
assistencial do país, depois sim um romancinho, depois uma investigação
policial, aí de novo um drama familiar, aí... GENTEMMMM! Uau...
Tem emoção o suficiente, piada o suficiente, mistério,
ação... tudo na dose certa. E em 120 páginas. Sem enrolação. Com a profundidade
necessária. Ok que a forma não é lá de um Guimarães Rosa. Mas está mais do que
bom para um livro para se ler nas férias.
Li em uma tarde e confesso que fui obrigada a largar a
leitura obrigatória com a qual tinha me comprometido até terminar esse
chuchuzinho aqui. É. É essa a palavra: chuchuzinho.
Simplesmente me diverti. Aconselho para uma leitura despretensiosa,
na praia. E, se possível, sem saber muita coisa previamente a respeito do
livro.
Esse livro realmente é bem falado! Espero ler ele agora em 2015
ResponderExcluirchamandoumleitor.blogspot.com.br
Vc vai adorar. É levinho! Uma delícia!
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